o show da língua portuguesa

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

¨Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.¨

Infelizmente morreu antes de fazer a pontuação da frase. Então... a quem deixava a fortuna?

1) Seu sobrinho fez a seguinte pontuação:
¨Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.¨

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
¨Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.¨

3) O padeiro pediu cópia do original. E pra não levar o prejuízo pra casa...
¨Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.¨

4) Aí, o movimento MST entrou e ação e interpretou da seguinte forma:
¨Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.¨

A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença... concordam?

¿¿¿qué???

Aeroporto de Barcelona, toaletes exatamente. O Espanhol-nato, nacionalista, escreve na porta de um banheiro Catalão, em castellano na cor preta:

¨Viva España
Viva el Rey
Viva el orden y la ley¨
-
¨Viva Espanha
Viva ao Rei
Viva a ordem e a lei¨

Logo, vem o Catalão: independentista, e provavelmente anti-espanhol, que por sua vez, ao invés de limpar a ¨sujeira¨, escreve por cima, na cor azul:

¨Mori Espanya
Cremi el Rey
Viva el orden y la ley¨
-
¨Que morra a Espanha
Queimem o rei
Viva à ordem e a lei¨

Moral da história: aqui, é assim!

foto: g. calumby
barcelona, 2007.

aquele abraço

para os que me odeiam, aquele abraço. E um beijo no ¨celebro¨ para os que queriam estar em meu lugar.
fotos: g. calumby
barcelona, 2008.